Nilo Procópio Peçanha, advogado, foi o 7º presidente da República do Brasil de 14 de junho de 1909 a 15 de novembro de 1910; foi o 5º vice-presidente do Brasil de 15 de setembro de 1906 a 14 de junho de 1909, assumindo a presidência com a morte do presidente Afonso Pena. Foi duas vezes governador do estado do Rio de Janeiro, de 31 de dezembro de 1903 a 1 de novembro de 1906 e de 31 de dezembro de 1914 a 7 de maio de 1917; e três vezes senador, de de 3 de maio a 31 de dezembro de 1903, de 3 de maio de 1913 a 31 de dezembro de 1914 e de 3 de maio de 1921 a 31 de março de 1924; e deputado federal de 15 de novembro de 1890 a 31 de dezembro de 1902. Abolicionista e republicano, era considerado mulato e conhecido em Campos como o “Mestiço do Morro do Coco”. Ele criou o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria, o Serviço de Proteção aos Índios – SPI, antecessor da FUNAI – e inaugurou o ensino técnico no Brasil. Em 1921, candidatou-se à Presidência da República pelo Movimento Reação Republicana, que tinha como objetivo contrapor o liberalismo político à política das oligarquias estaduais, mas perdeu para Artur Bernardes.
Líder maçom, foi grão-mestre do Grande Oriente do Brasil – GOB de 23 de julho de 1917 a 24 de dezembro de 1919. A cidade de Nilópolis tem esse nome em sua homenagem.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Recife, PE.
Local de Nascimento: Campos dos Goytacazes – RJ
Data de nascimento: 02/10/1867
Local de Falecimento: Rio de Janeiro – RJ
Data de falecimento: 31/03/1924
Fontes: disponível em <https://educacao.uol.com.br/biografias/nilo-procopio-pecanha.jhtm>, acessado em 25/08/2019; em <https://www.jornalterceiravia.com.br/2017/10/02/150-anos-de-nilo-pecanha/>, acessado em 25/08/2019; e <http://presidentes.an.gov.br/index.php/arquivo-nacional/60-servicos/registro-de-autoridade/119-nilo-pecanha>, acessado em 30/05/2022 e <http://presidentes.an.gov.br/index.php/arquivo-nacional/60-servicos/registro-de-autoridade/119-nilo-pecanha>