Yolanda de Ataliba Nogueira Penteado, aristocrata e socialite paulistana, conhecida como a “Princezinha do Café”, foi organizadora, juntamente com seu segundo marido, Ciccillo Matarazzo, da primeira Bienal de São Paulo, realizada em 8 de outubro de 1951, com 1.800 obras de 21 países; para a segunda bienal, em dezembro de 1953, o casal trouxe de Nova York, onde estava guardada esperando o fim da ditadura de Francisco Franco para seu retorno a Espanha, a obra “Guernica”, de Pablo Picasso, como presente à cidade de São Paulo, na comemoração do seu quarto-centenário, em 25 de janeiro de 1954. Ela teve importante participação no estabelecimento do Museu de Arte Moderna de São Paulo e das bienais, doando obras de sua coleção particular e generosos recursos ao Museu de Arte Contemporânea da USP; colaborou também com Assis Chateaubriand para formação do acervo o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e na implantação dos Museus Regionais Olinda, PE, Campina Grande, PB, e Feira de Santana, BA. Muitos artistas, do Brasil e do exterior, se tornaram seus amigos. Ela registrou no livro de sua autoria, “Tudo em Cor de Rosa”, algumas das personalidades com quem conviveu; como os idealizadores da Semana de Arte Moderna, em 1920, como José de Freitas Valle (senhor da Villa Kyrial, no bairro de Vila Mariana em São Paulo), Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Brecheret, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, Sarah Bernhardt e tantos outros.
Local de nascimento: Leme-SP
Data de nascimento: 06/01/1903
Local de falecimento: Stanford – Estados Unidos
Data de falecimento: 14/08/1983
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Foto: Acervo Última Hora/FolhaPress – Yolanda Penteado e seu marido, Ciccillo Matarazzo, extraída do site https://spcity.com.br/serie-avenida-paulista-da-mansao-matarazzo-ao-cidade-sao-paulo-parte-2/