Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, foi poeta, jornalista, abolicionista, orador e conferencista, formou com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia “a trindade do parnasianismo brasileiro”; teve intensa atividade jornalística defendendo ideias abolicionistas e republicanas e por participar da campanha presidencial de Floriano Peixoto foi preso em 1892, refugiando-se logo depois em Ouro Preto onde escreveu “Crônicas e Novelas”, em 1893. Acompanhou o presidente Campos Sales à Argentina em 1902 e participou como delegado das Conferências Pan-Americanas, no Rio de Janeiro, em 1902, e em Buenos Aires, em 1910; foi como secretário do Distrito Federal em 1907. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras (patrono da cadeira nº 15) e correspondente da Academia de Ciências de Lisboa. Liderou a campanha cívica pela instituição do serviço militar obrigatório no Brasil. É autor dos livros “Poesias”, em 1888; “Crônicas e novelas”, em 1894; “Antologia poética”, “Através do Brasil”, “Conferências Literárias, em 1906; “Contos Pátrios”, “Crítica e Fantasia”, em 1904; “Dicionário de Rimas”, em 1913; “Ironia e Piedade”, em 1916; “Língua Portuguesa”, “Livro de Leitura”, “Tarde”, em 1919”; “Tratado de Versificação”, com Guimarães Passos; e “Poesia”, organizado por Alceu Amoroso Lima, em 1957. É o autor da letra do Hino à Bandeira do Brasil, em 1906, com música de Francisco Braga. Tradutor da obra “Max und Moritz” de Wilhelm Busch, do alemão para o português, com o título “Juca e Chico”.
Local de nascimento: Rio de Janeiro-RJ
Data de nascimento: 16/12/1865
Local de falecimento: Rio de Janeiro-RJ
Data de falecimento: 28/12/1918
Fonte: www.quemfazhistoria.com.br