Militar, engenheiro, advogado e poeta; integrou a Junta Governativa Provisória de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969, ao lado do almirante Augusto Rademaker e do brigadeiro Márcio de Sousa Melo; foi ministro-chefe da Casa Militar do Brasil de 19 de setembro de 1961 a 12 de julho de 1962 e de 12 de junho a 8 de outubro de 1963; ministro do Exército de 15 de março de 1967 a 30 de outubro de 1969; e embaixador do Brasil em Paris, França, de 1970 a 1974.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em abril de 1970, para a cadeira nº 20; assinava suas poesias com o pseudônimo de Adelita. Autor da letra da “Canção da Engenharia” do Exército Brasileiro e das obras Domínio Territorial do Estado, 1931; História da Arma de Engenharia, 1942; Quatro Anos na Alemanha Ocupada, 1951; Território Nacional, 1955; Temas da Vida Militar, 1965; A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil, 1965; Além dos Temas da Caserna, 1968; A Independência do Brasil na Imprensa Francesa, 1973; A Amazônia de Júlio Verne, 1973; O Brasil de Minha Geração (2 volumes, 1976-1977); Brasil-França ao Longo de Cinco Séculos, 1978; Crônicas Ecléticas, 1981; Vilagran Cabrita e a Engenharia de seu Tempo, 1981; Reminiscências Literárias, 1982; O Centenário de Augusto dos Anjos, 1984; Nosso Exército, Essa Grande Escola, 1985; e Aristides Lobo e a República, 1987.
Formado pela Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro.
Local de nascimento: João Pessoa – PB
Data de nascimento: 07/11/1905
Local de falecimento: Rio de Janeiro – RJ
Data de falecimento: 18/11/1998
Fontes: disponível em <https://pt.wikipedia.org>, acessado em 20/04/2019; em <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/aurelio-de-lira-tavares>, por Amélia Coutinho, acessado em 27/05/2022