Aloysio Nunes Ferreira Filho, advogado e procurador, senador eleito em 3 de outubro de 2010, pelo PSDB, com 11.189.168 votos; ministro das Relações Exteriores (chanceler) de 7 de março de 2017 a 31 de dezembro de 2018, no governo de Michel Temer; chefe da Casa Civil do Palácio dos Bandeirantes de 1 de janeiro de 2007 a 3 de abril de 2010, secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo de 2005 a 2006; ministro da Justiça de 14 de novembro de 2001 a 31 de março de 2002 e ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República de 19 de julho de 1999 a 12 de novembro de 2001; deputado federal de 1995 a 1998, de 1999 a 2002 e de 2003 a 2006, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados em 1996; vice-governador do Estado de São Paulo de 1991 a 1992, período em que foi governador em exercício por diversas vezes; secretário estadual dos Transportes Metropolitanos de 1991 a 1994; coordenador do Fórum Paulista de Desenvolvimento de 1991 a 1994; deputado estadual de 1987 a 1991 e de 1983 a 1987; um dos fundadores nacionais do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 1966 e do PMDB em 1980, vice-presidente estadual do PMDB de 1988 a 1990 e secretário-geral de 1986 a 1988. Presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1967; professor na Universidade de Besançon, França, de 1972 a 1973 e na USP de 1983 a 1985.
Com o golpe militar de 1964, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro – PCB e tornou-se militante da Ação Libertadora Nacional – ALN, liderada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo, que defendiam a luta armada contra o regime. Em 10 de agosto de 1968, Aloysio participou de assalto a trem pagador que levava dinheiro para pagar os funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que controlava a linha Santos-Jundiaí, organizado pela ALN. Antes Aloysio, que usava o codinome de Mateus, havia participado de assalto a carro pagador da indústria de tratores Massey Ferguson. Ainda em 1968, Aloysio exilou-se na França. Sua permanência no Brasil era insustentável e colocava em risco as atividades da ALN. Procurado pela polícia e pela repressão política, com retrato espalhado por todo o Estado, e condenado com base na Lei de Segurança Nacional, o líder da ALN, Carlos Marighella, decidiu enviá-lo para a França, acompanhado de sua mulher, Vera Tude de Souza. Na França, Aloysio tornou-se porta-voz da ALN e ganhou apoio do filósofo Jean-Paul Sartre para denunciar a repressão política e a ditadura militar no Brasil. Só regressou ao Brasil em 1979, com a anistia política concedida pelo governo. Em 1981 ingressou, por concurso público, na carreira de Procurador do Estado de São Paulo.
Local de nascimento: São José do Rio Preto – SP
Data de nascimento: 04/05/1945
Fontes: Dicionário Rio-pretense, L. Arantes, 1997 e 2002; Quem Faz História em São José do Rio Preto, L. Arantes, 2006; São José do Rio Preto, onde os Sonhos Acontecem, L. Arantes, 2013; www.quemfazhistória.com.br; disponível em <https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/846>, acessado em 18/04/2019; em <https://www.camara.leg.br/deputados/73430/biografia>, acessado em 18/04/2019; em <https://www.cartacapital.com.br/politica/o-passado-de-aloysio-nunes-8807/>. acessado em 18/04/2019